quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Cientistas do mundo todo desmentem tese de Hawking

Documentário reúne a opinião de trinta especialistas sobre a criação


O novo livro de Stephen Hawking negando a existência de Deus contrasta com a opinião de mais de trinta cientistas, expressada na recente série de documentários chamada “A Origem do Homem”.
Entre eles, destacam-se os prêmios nobel Christian De Duve e Werner Arber. Alguns são crentes – judeus, católicos ou protestantes.

A série de nove documentários “A Origem do Homem”, realizada por Goya Produções, investiga o desenvolvimento do universo desde o “Big Bang” até os primatas, hominídeos e o triunfo do “Homo Sapiens”. Busca responder às perguntas: Como nasceu o universo? Surgimos por acaso? Houve uma inteligência que guiou a evolução?

O prêmio nobel Christian de Duve afirma que a teoria de que o mundo é eterno, inventada por Fred Hoyl, mostrou-se falsa. Quem tinha razão era seu professor, Lemaitre, ao descobrir a teoria do “Big Bang”, a explosão que deu origem ao universo.

O professor belga Michel Ghins acredita que a teoria dos “universos múltiplos” foi idealizada para escapar da hipótese de que Deus criou nosso mundo. Mas isso não é uma escapatória, porque “é imaginável que Deus todo poderoso tenha criado essa profusão de múltiplos universos”.

Para o professor italiano Evandro Agazzi, o acaso não explica a existência do mundo. Aqueles que acreditam em tudo a partir de alguma ciência positiva caem numa “atitude reducionista anti-científica”.

O professor de Boston Thomas Glick acredita que os fundamentalistas do materialismo fabricam uma espécie de religião ou metafísica, “mas ninguém confunde isso com ciência”.
Para o professor Arana, da Universidade de Sevilha, “nunca houve oposição entre fé e razão. Mas sempre houve oposição entre duas “fés”: a fé científica, assim dizendo, e a fé religiosa”.
A Bíblia seria compatível com a ciência? O prêmio nobel suíço Werner Arber responde: “Eu posso ler em Gênesis, no começo do Antigo Testamento, que o mundo foi criado em vários períodos, e para mim, esses vários períodos são precisamente evolução”.

Na opinião do pesquisador holandês Cees Dekker, “o método da ciência por si próprio não é cristão nem ateu. Ciência e religião não estão em conflito. E a ciência em si mesma se encaixa muito bem com a visão cristã do mundo”.

A série “A Origem do Homem”, afirma a produtora, “desvenda a exploração ideológica da ciência, e em particular do darwinismo. Darwin foi manipulado a favor do racismo, tanto por parte do marxismo como na Alemanha nazista e nos Estados Unidos. A Igreja católica, por sua vez, não condenou Darwin. A evolução pode ter acontecido dentro da criação”.

Esta série audiovisual expõe “a inconsistência de posições ateias como as de Hawking e Dawkins em um extremo, e a dos fundamentalistas no outro”. Conclui que "não é científico negar o sobrenatural. A ciência natural não capta o que cai fora da esfera material”.

Conheça Sete Papas nada santos – Hype Science

7) Papa Clemente VII (1523-1534)
Apesar de ser indiferente à Reforma Protestante (um movimento de reforma na Europa, no qual várias denominações se separaram da Igreja Católica), o papa Clemente VII ficou mais conhecido por outro motivo: estava sempre disposto a mudar seu ponto de vista político para coincidir com o de quem tinha mais poder e riqueza no determinado momento. Ele trafegou entre alianças com a França, a Espanha e a Alemanha, embora tenha se inclinado para as forças políticas francesas antes de sua morte em 1534, depois de comer um cogumelo venenoso. Como resultado de sua fidelidade oscilante, seus críticos, como Carlos V, o compararam a um pastor que tinha fugido do seu rebanho para retornar somente como um lobo.

6) Papa Leão X (1513-1521)
 papa Leão X era estritamente contra a Reforma Protestante, movimento inspirado pelo argumento de Martinho Lutero contra os métodos inescrupulosos da igreja de arrecadar fundos baseado no medo das pessoas de não ir para o paraíso. Que cara irônico. O Papa Leão X não só permitia, como incentivava os fiéis a pagarem por seus pecados – literalmente. O líder religioso colocava preços nos pecados dos outros e obrigava-os a dar-lhe dinheiro em troca de sua absolvição. E sim, ameaçava os fiéis de que suas almas não seriam capazes de entrar no céu, se eles não pagassem por pecados como crimes de assassinato, incesto e roubo.

5) Papa Júlio II (1503-1513)
Apesar do juramento do clero de celibato sagrado, Júlio alegadamente tinha várias amantes e, pelo menos, uma filha ilegítima (algumas fontes indicam que ele tinha duas outras filhas, que morreram durante a infância). Em 1511, o conselho fez acusações de atos sexuais indecentes contra ele, alegando que ele era “um vergonhoso sodomita coberto de úlceras”. Embora fosse um fã de artes e esculturas antigas recolhidas, Júlio também teria forçado Michelangelo a concluir a Capela Sistina antes do tempo que o artista pediu. Segundo registros, Michelangelo nunca chegou a terminar o túmulo do papa Júlio, após ele ter morrido.

4) Papa Alexandre VI (1492-1503)
É, não somente o papa Júlio II era um “suposto” clérigo celibatário. Alexandre VI também teve várias amantes, incluindo Giulia Farnese (conhecida como Júlia, a Bela), e teve numerosos filhos ilegítimos com a antiga amante Vannozza dei Cattani (que era casada na época). Seus caminhos hedonistas eram tão descarados que, mesmo com o crime e a violência tomando as ruas de Roma, o papa ocupou-se com comédias, banquetes pródigos e bailes – todos pagos com fundos da igreja católica. Sua vida de playboy não para por aí: surgiram até mesmo boatos de que o papa organizava orgias.

3) Papa Bento IX (1032-1048)
Tal papa foi tamanha calamidade que outros religiosos não pouparam críticas severas à figura. Bento IX ganhou poder e riqueza em uma idade precoce, aos 20 anos, como resultado de laços de sua família com a igreja. Ele herdou o título de papa por ser sobrinho do papa João XIX e pelo Papa Bento VIII. Ele rapidamente desenvolveu uma imagem de “cruel e imoral”. O Papa Victor III escreveu que Bento IX cometia “estupros, assassinatos e outros atos indescritíveis. Sua vida como papa foi tão vil, tão má, tão execrável, que eu estremeço só de pensar nisso”. São Pedro Damião tinha coisas similares a dizer de Bento IX, descrevendo-o como “banquete de imoralidade” e “um demônio do inferno sob o disfarce de um padre”, que organizava orgias patrocinadas pela igreja e participava regularmente de bestialidades. Em seu último ato de corrupção como papa, Bento IX decidiu que queria se casar, e vendeu seu título para seu padrinho por680 kg de ouro.

2) Papa João XII (955-964)
 Alcançando o título de Papa aos 18 anos, João XII foi rapidamente considerado preguiçoso e infantil. Acusações mais severas seguiram de seus críticos, que incluíam sacerdotes e autoridades religiosas. Líderes da igreja disseram que ele invocava demônios, assassinava e mutilava vários homens, cometia incêndio culposo, e jogava jogos de azar. Também afirmaram que ele “transformou o palácio papal em um bordel”, cometendo adultério com muitas mulheres, incluindo duas viúvas e sua sobrinha, bem como a namorada de seu pai. Seu reinado como papa terminou nos seus 20 e poucos anos, quando ele morreu de um derrame, enquanto estava supostamente na cama com uma mulher casada.

1) Papa Estevão VI (896-897)
Essa talvez a seja a história mais macabra dessa lista. Provavelmente o mais desequilibrado de todos, o papa Estevão VI queria de todo jeito se vingar de seu predecessor, o papa Formoso, por achar que tinha sido injustiçado por ele. Porém, seu inimigo já estava morto. Estevão então ordenou que o cadáver de nove meses fosse exumado, vestido com vestes sagradas papais e apoiado em um trono para ser julgado por seus crimes. Um diácono respondeu em nome do falecido. Estevão se enfureceu e jorrou acusações no defunto, por achar que ele recebeu injustamente o título de papa. O cadáver perdeu o julgamento, e Estevão declarou que ele foi um papa vazio. Ele, então, cortou seus três dedos usados para dar bênçãos e ordenou que o corpo fosse retirado de suas vestes e despejado em um cemitério para estrangeiros. Logo após esse episódio, um terremoto atingiu Roma, destruindo a basílica papal. O cadáver foi desenterrado mais uma vez, e atirado para um rio. Algumas pessoas compassivas o “pescaram” e deram a Formoso um enterro mais adequado. No entanto, o julgamento macabro voltou a assombrar Estevão, pois os danos do terremoto foram tomados como um sinal de Deus. Tumultos e multidões que apoiavam Formoso prenderam Estevão em um calabouço, onde mais tarde ele foi encontrado estrangulado até a morte.

"Essa palavra existe?"

Quando as pessoas ficam sabendo que eu trabalho com a língua portuguesa, e pior ainda, quando descobrem que uma de minhas especialidades é mexer com dicionário, invariavelmente vem a pergunta: "Tal palavra existe?" Minha resposta também é invariável: "Claro, ora, você acabou de dizê-la, por que ela não existiria?" Aí geralmente as pessoas estranham e falam: "Mas eu não achei no dicionário" ou coisa parecida. Eu ainda não consegui entender o encadeamento lógico entre as duas perguntas.

Outro dia eu vi um catálogo de variedades de uvas. Era um livro imenso, com mais de 10.000 variedades, com a descrição dos cachos, das bagas, das folhas e até algumas pranchas com os formatos das folhas. Vamos imaginar que o agricultor que planta uvas em sua propriedade resolveu comprar esse catálogo para conhecer as variedades que ele tem. Ele começa a procurar no catálogo e encontra: aqui ele tem uma uva Itália, boa para comer; ali ele tem uma Cabernet Sauvignon, ótima para fazer vinhos; aquela outra, uma Merlot; e por aí vai... Até ele se deparar com uma variedade, lá no meio das plantações, que ele não consegue encontrar no catálogo. Ele folheia o livro todo, com atenção, mas não tem jeito, ele não encontra aquela variedade de jeito nenhum. Qual é a conclusão a que ele chega? Obviamente, aquela videira que ele plantou e cujas uvas ele já comeu várias vezes... não existe!

É óbvio que essa conclusão é absurda. Ninguém jamais pensaria nisso. Várias coisas podem ter acontecido aí: pode ser que o catalogador das uvas, por descuido ou desconhecimento, tenha deixado passar aquela variedade; pode ser que a variedade tenha surgido depois da publicação do catálogo (variedades de uvas surgem com relativa facilidade); pode ser que o catalogador não tenha gostado daquela variedade e não quis incluir na obra; ou qualquer outra explicação, menos que a uva não existe.

Ora, por que com as palavras tem que ser diferente? Se a pessoa pronunciou a palavra, se ela entende o seu significado e a usa normalmente na fala, por que razão ela vai pensar que a palavra não existe? Você pode até dizer que fantasmas não existem, ou que Deus não existe, sei lá, porque são entidades imateriais, e tal. Mas uma palavra pode ser pronunciada, gravada, escrita, e o que mais você quiser fazer com ela; ainda assim você vai dizer que ela não existe?

Do mesmo jeito que pode acontecer com as uvas, os autores dos dicionários podem simplesmente ter deixado passar uma palavra, por desconhecimento; ou a palavra pode ter sido inventada depois da publicação do dicionário. Talvez você mesmo/a a tenha inventado. Afinal, se nós queremos exprimir uma idéia e não temos uma palavra adequada para tanto, basta inventar uma, é muito fácil, qualquer criança sabe fazer isso. Agora, dizer que uma palavra totalmente pronunciável e compreensível não existe só porque não está impressa num livrão de 800 páginas, aí é que não dá...


domingo, 26 de dezembro de 2010

Cantiga para não morrer

Quando você for se embora,
moça branca como a neve,
me leve.

Se acaso você não possa
me carregar pela mão,
menina branca de neve,
me leve no coração.

Se no coração não possa
por acaso me levar,
moça de sonho e de neve,
me leve no seu lembrar.

E se aí também não possa
por tanta coisa que leve
já viva em seu pensamento,
menina branca de neve,
me leve no esquecimento.


Ferreira Gular

Dicionário de Português - novas entradas

Última atualização do dicionário de língua portuguesa
Testículo: Texto pequeno
Abismado: Sujeito que caiu de um abismo
Biscoito: Fazer sexo duas vezes
Coitado: Pessoa vítima de coito
Padrão: Padre muito alto
Estouro: Boi que sofreu operação de mudança de sexo
Democracia: Sistema de governo do inferno
Barracão: Proíbe a entrada de caninos
Homossexual: Sabão em pó para lavar as partes íntimas
Ministério: Aparelho de som de dimensões muito reduzidas
Conversão: Conversa prolongada
Halogéneo: Forma de cumprimentar pessoas muito inteligentes
Expedidor: Mendigo que mudou de classe social
Tripulante: Especialista em salto triplo
Assaltante: Um 'A' que salta
Detergente: Acto ou efeito de prender pessoas Vidente: Aquilo que o dentista diz ao paciente Barbicha: Bar frequentado por gays
Ortográfico: Horta feita com letras
Destilado: do lado contrário a esse
Pornográfico: O mesmo que colocar no desenho
Coordenada: Que não tem cor
Presidiário: Aquele que é preso diariamente
Ratificar: Tornar-se um rato
Violentamente: Viu com lentidão

sábado, 25 de dezembro de 2010

Os degraus

Não desças os degraus do sonho
Para não despertar os monstros.
Não subas aos sótãos - onde
Os deuses, por trás das suas máscaras,
Ocultam o próprio enigma.
Não desças, não subas, fica.
O mistério está é na tua vida!
E é um sonho louco este nosso mundo...

Mario Quintana, Baú de Espantos

Poema de Pré-Natal

Nessa pequena praia onde o Rio começou
Em plena tarde de pré-natal
Anseio por um poema, anseio por parir!
Mas para parir
É mister deixar-se ir

Vamos!

Aquele cachorrinho tão determinado
Latindo ali na beira-mar,
Essa fúria do vento leste no meu rosto,
Esse sujeito que passa rígido em passos curtos


O Jovem careca sorridente
Brincando com filhos na úmida areia
A areia que teima e se infiltra pela minha sandália

Esse coqueiro bem aqui do meu lado
Coqueiro mais gozado!
Esguio,
Impertigado e torto.
Como é alto!
Se um desses cocos cai na minha cabeça...

Pim pom ron pim!
Musiquinha no meu bolso
Chegou mensagem!
“ver”


Ah! É de gente muito querida
Gente que me ama!

A minha volta agora
É tudo tão bonito
Tudo tão bonito!

Chega uma hora na vida
Em que a gente entende 
Que esse mundo só pode ser assim tão múltiplo,
Tão sólido,
Por menos que um mero triz
Apenas uma incrível coincidência quântica
Apenas um piscar de coisa cheia
No meio do nada mais imenso.




Na Urca, tão ligeira, leve, curta.
Não na embarcação cargueira,
bojuda
Mas no bairro de praias, beiras.

Um amigo divaga na véspera de Natal...
Mas não nasceu o menino no dia seis?
Não é aquele o dia de Reis?
Bem, não faz mal.
que não seja de fato o Natal, talvez.

Ah, o dicionário, para onde corri aflito
para saber o que é urca.
O significado ali contido não tem bondinho
Não tem rumo para o Pão de Açúcar.  

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Cemitério dos livros esquecidos

Um amigo  emprestou-me “A sombra do vento”, de Carlos Ruiz Zafón, autor espanhol. Não posso dizer ainda se gostei ou não, mal passei dos primeiros capítulos. Entretanto, quero transcrever um trecho do capítulo inicial, no qual um livreiro leva seu filho a conhecer o Cemitério dos Livros Esquecidos. Cada livro, cada volume que você vê, tem alma. A alma de quem o escreveu e a alma dos que o leram, que viveram e sonharam com ele. ... Neste lugar, os livros dos quais já ninguém se lembra, os livros que se perderam no tempo, viverão para sempre, esperando chegar algum dia às mãos de um novo leitor.

Pensei em meus próprios livros, aqueles que eu mesma escrevi. Certamente um pouco de minha alma está em cada um deles, embora sejam romances históricos. Isto é, fatos e personagens não foram criados por mim. Investiguei-os em documentos e relatos de historiadores. Mas, com certeza, a começar pela escolha do personagem, o modo pelo qual reconto essas histórias é o resultado de como eu própria senti esses fatos e personagens, de como eles me tocaram.

Costumo devanear a respeito de meus leitores, esses desconhecidos sem nome, que pararam diante de uma estante de livraria, folhearam algumas páginas, e algo do que eu disse tocou suas almas a ponto de decidirem levar para suas casas um livro meu.
Um livro é um ser vivo enquanto alguém o escreve, sonha com ele, ri ou chora ao narrar um episódio, tal com chorei algumas vezes ao escrever sobre a imperatriz Leopoldina. Os fatos ali narrados são comprovados, os trechos de carta citados foram copiados da correspondência particular da princesa. Mas o preferir ressaltar certos episódios ou selecionar as cartas reflete o modo pessoal pelo qual, sem que eu possa dizer por que, essa história me afetou. Um outro autor, escudado nos mesmos fatos e cartas, talvez vislumbrasse uma outra Leopoldina, talvez bem diferente da minha. Pois todo autor, se escreve com alma, narrando fatos históricos ou pura ficção, é de si mesmo que está falando.

Editado, impresso, publicado, o livro hiberna em depósitos de gráficas, em prateleiras de livrarias, aeroportos, ou jogado um uma pilha de livros,  aguardando que seu proprietário tenha tempo de se ocupar dele. E só retorna à vida quando alguém o toma para ler. E o lê conforme sua própria alma o apreende, construindo em sua mente, quem sabe, um livro diferente daquele que foi imaginado pelo autor.

Um dia meus livros também serão sepultados no Cemitério dos Livros Esquecidos. Poucos escapam a essa sina e atravessam incólumes os séculos.


Sônia Santanna

Palavras Palavras

   Palavras e mais palavras.

   As palavras têm sentido e significado delegando em si nobres poderes. Mas de palavras vãs e dissociadas da componente humana parece parte deste nosso estar repleto.


   As mágoas e as pequenas feridas acumulam-se no interior do humano, incapaz de soltar o grito que há em si.
   Questionam-se as sensibilidades...

E assim, vãs mas poderosas, as palavras deixam-me insano, incapaz de compreender os comportamentos desajustados das mesmas.
   Das atitudes, a desilusão.

  • Paulo Vasco

Wr

                                    











                                                                                   

Somos todos Antropocentrados

Tanto o conceito de Evolução (Teoria Evolucionista), da biologia, quanto o conceito de Antropismo (Princípio Atrópica), da física/cosmologia, evocam discussãoes entre “uma criação” a partir de ciência ou, para religiosos, de uma divindade.


Mas ambos, o científico Evolucionista/Antrópico ou o religioso, se assemelham quanto a crenças: um, na crença que o universo conspira para o surgimento de sua criação maior, o homem, e o outro que um Deus engenhou este mesmo universo com o intuito de nele locar a sua criação maior, o homem.


Sim, pois ambos os conceitos são, queiramos ou não, definidos e/ou interpretados por um HOMEM. E este ser, o HOMEM, atropocêntrico por natureza (biológica, moral e intelectualmente), procura explicações que preencham lacunas deixadas por suas dúvidas. Sim e a palavra SUAS deve ser destacada. Veja o conceito de Teoria Atrópica:Princípio antrópico estabelece que qualquer teoria válida sobre o universo tem que ser consistente com a existência do ser humano.


O termo Evolução evoca, sempre, um passo À FRENTE, uma melhora frente ao anterior (o que está nECESSARIAMENTE errado). Já o conceito de Antropia, também sempre, coloca que o conjunto de leis físicas e químicas universais confluiram para NOSSO surgimento, nesta Terra em que se têm as condições para este surgimento. Ou então, um Designer Inteligente (deus) criou tudo ao seu “bel” prazer, onde o objetivo final fosse seu feito maior, o HOMEM à sua imagem e semelhança.


Como se destas definições, todas, buscassem, por fim, definir-NOS como o ápice da pirâmide universal.


Historicamente, antropologicamente, o conceito religioso sempre se pautou no antropocentrismo, e, de que tudo que conhecemos, imana um deus que tem por fim nos colocar em um lugar e nas condições que ELE estabelece como as certas.


Já, a ciência, não menos antropocentrada, apresenta definições ou interpretações igualmente humanas, onde o Homem seria visto como o ápice de uma EVOLUÇÃO e a Terra como o palco onde todas as leis universais confluiram para o sugimento e desenvolvimento da vida, onde, no topo desta, temos o homem.
Não vejo méritos nem necessidade de se discutir a definição religiosa, já que esta, onde se olhe temporal ou geograficamente, se pauta no conceito monolítico e antropocentrado de um deus criador de tudo em prol de sua criação maior, o HOMEM.


Mas, ao se olhar os conceitos científicos acima citados, pouco ou nada se difere do antropocentrismo de que “tudo deu certo, conspirou, para que aqui estivessemos”.


Posso assegurar que isto, também, se deve a interpretação antropocentrada que nós mesmos damos a abas as teorias científicas, Teoria da Evolução e Principio Antrópico.


A primeira, Teoria da Evolução, nada fala, em realidade, sobre o conceito de evolução ,como podemos evocar do termo em nossa lingua (o antônimo de involução). Trata, desde sua definição inicial, de Darwin- Russel Wallace, de uma idéia, levada ao status de teoria por Darwin (daí darwinismo), cuja ponto central seria que os seres vivos sofrem mutações genéticas, passadas a seus descendentes no intuito de superarem as interpéries do meio em que se desenvolvem, buscando aumento de sobrevida e sucesso na reprodução. O termo Evolução deve evocar apenas isto, ou seja, mudar frente a novas dificuldades impostas pelo meio. Nunca se deve subtrair de Evolução uma melhoria diante do anterior, pois se colocassemos o “evoluído” nas condições em que seu antecessor vivia, este certamente NÃO sobreviveria. Nesta ótica, estando menos adaptado, seria menos “evoluido”.


Com relação ao Princípio Antrópico, apesar de sua definição, desde o início, ser fortemente antropocentrada, a idéia é a mesma. O fato, por exemplo, de Júpiter ser um gigante gasoso e a Terra não, deve ser interpretado dentro do mesmo princípio, ou seja, a conjunção da natureza química/física do universo desembocaram naquele resultado, não noutro. E dentro deste resultado, cada realidade se desenvolveu e se desenvolve. Aqui, na Terra, a realidade permitiu o desenvolvimento de vida. Mas isto já é outra discussão…


Teri Roberto Guérios


http://www.filosofar-comigo.blogspot.com/

Mulheres descartáveis

O vale tudo emocional que vivemos nos últimos anos não é lugar para moças de família!


Michel Houellebecq é um escritor francês de péssima reputação entre as mulheres. Escreveu Partículas Elementares, livro em que lança mão de uma ciência duvidosa (a sociobiologia) para defender uma tese controversa: a de que a revolução sexual liquidou as chances de felicidade feminina.

O livro sugere que as mulheres se tornaram objetos de prazer descartáveis, que perderam o amparo que as estruturas tradicionais costumavam oferecer. Envelhecem, perdem o atrativo e a função reprodutiva e vivem à mercê dos filhos, cada vez menos respeitosos. É pessimista a não poder mais. Quem quiser ter contato com uma versão adocicada do livro pode pegar o filme nas locadoras, com o mesmo nome.

Desde a primeira vez em que tive contato com as idéias de Houllebecq elas me deixaram um gosto esquisito na boca. Por me considerar profundamente feminista, briguei silenciosamente com elas. Por ser, como o autor, um tanto pessimista, não consegui me livrar inteiramente da impressão de que as mulheres, de alguma forma, estão sendo enganadas pela história: no momento da sua maior conquista, no momento da liberdade e da igualdade de direitos, muitas se descobrem de mãos e vidas vazias.

Na semana passada aconteceram duas coisas que reforçaram meu pessimismo.

Primeiro, publicamos aqui na ÉPOCA uma reportagem perturbadora sobre infelicidade feminina. Desde 1972, ano após ano, um percentual cada vez maior de mulheres se diz infeliz com a própria vida, enquanto um número cada vez maior de homens se diz feliz com a deles. Quando a pesquisa começou, logo depois da revolução social e sexual dos anos 60, as mulheres eram muito mais felizes e esperançosas do que os homens. Agora a situação se inverteu. Pior: as mulheres ficam cada vez mais tristes à medida que envelhecem, enquanto os homens ficam mais satisfeitos.
Outra coisa que me deixou pessimista foi a conversa com uma amiga querida que já passou dos 40, tem filhos pequenos, nenhum marido e acabou de romper um namoro importante. Ela está desolada, tomada pela sensação de que as dores de amor são cada vez maiores, o tempo de recuperação é cada vez mais longo e a paixão, que viria a enterrar a dor passada, é cada vez mais rara. Os filhos dão trabalho, a vida é dura e ela já não se sente atraente como costumava ser. Eu tentei animá-la o quanto pude, mas saí da conversa mais pesado do que entrei. Pensei no livro de Houllebecq.

Hesito em escrever o que planejei escrever agora. Faltam palavras e a convicção profunda. O sentido do que eu quero dizer me parece francamente conservador, ainda assim talvez seja a coisa certa a ser dita. Talvez. Considerando, então, que as dúvidas podem ser melhores que as certezas, avancemos. 

Pode ser que a revolução dos costumes tenha traído as mulheres, como sugere Houllebecq. Digo isso e me lembro, imediatamente, de mulheres bem-sucedidas e livres que eu conheço. Elas tocaram sua vida sem se lixar para preconceitos e para a tutela dos homens. Criaram seus filhos de forma não convencional. Tiveram maridos, mas nunca foram prisioneiras de casamentos. São filhas dos anos 60. Agora estão chegando aos 50 ou 60 no controle das próprias vidas. Têm dinheiro, prestígio social e familiar e – não menos importante – estão acompanhadas. São felizes, me parece. Mas talvez sejam exceções: personalidades exuberantes, talentos privilegiados que teriam dado certo em qualquer época e qualquer ambiente.

A maioria das mulheres acima de 40 que eu conheço não é assim. A maioria é gente normal, que viveu as liberdades herdadas dos anos 60 e 70 como teria vivido o conservadorismo anterior, com naturalidade. Não eram revolucionárias. Elas acreditaram na ideia da época de que poderiam ser sexualmente livres, economicamente independentes e que tinham pleno direito à felicidade. E não foi bem assim que aconteceu. O sexo escasseia quando se deixa de ser jovem e bonita. A independência econômica ainda é uma miragem para homens e mulheres. E a felicidade, agora se sabe, não é sinônimo de liberdade e igualdade. Talvez seja o contrário, o que seria muito humano.

Parte dos problemas femininos se deve ao comportamento dos homens. Antigamente, eles ficavam no casamento, ainda que não ficassem necessariamente em casa. Manter os filhos era obrigação primordial do pai. Agora os homens vão embora e frequentemente deixam às mulheres a tarefa de criar os filhos. E está tudo bem. Não dão dinheiro suficiente e nem atenção suficiente. E está tudo bem. Na cultura de “vamos ser felizes”, herdada dos anos 60, que se espalhou por todas as classes sociais, a obrigação essencial de cada um é com a própria felicidade. A noção de dever e de obrigação vai se esgarçando até não significar coisa nenhuma. Lealdade (sobretudo sexual e afetiva) é uma palavra anacrônica. Vem junto com “traição” na lista daquelas que se usa entre parênteses. 

Lembro de uma história exemplar que me contaram anos atrás. Está o pescador bonitão na praia, fumando um baseado com uma turista no colo, quando chega a mulher dele, completamente descontrolada. Ela berra com o sujeito que ele não tem ido pra casa, que ela e as crianças estão passando necessidade, lembra que ele é o marido dela, que ele é pai, pelo amor de Deus! Incomodado, mas sem tirar a gatinha do colo, o pescador responde à mulher: “Pô, para de me sufocar. Me deixe em paz. Eu preciso de espaço”... Nessa história tem uma mulher que chora e outra mulher sentada no colo do pescador. Além de um pescador safado. 

Outra história, essa tirada de um filme: no final de "Terremoto" (de 1974), um sexagenário interpretado por Charlton Heston tem de escolhe entre salvar-se com a jovem e linda amante ou encarar a morte em companhia da mulher envelhecida (e chata) de toda a vida, interpretada por Ava Gardner no crepúsculo da sua beleza. O sujeito hesita por uma fração de segundo e mergulha para morrer com a velha companheira. Se hoje Tarantino filmasse essa cena seria chamado de exagerado. Lealdade saiu de moda. 

É claro que a culpa pela infelicidade feminina não é dos homens. Nas últimas décadas as mulheres puderem fazer escolhas. Elas decidiram com quem e como gostariam de viver. Quantas vezes iriam casar ou se separar. Quando e em que circunstância seriam mães (esquecendo, por um segundo, que o aborto ainda é crime no Brasil). Se deixaram de perseguir a própria carreira (ou o sonho) com a dedicação que ela (ou ele) merecia, isso foi escolha, não imposição. Pelo menos na classe média. Se perseguiram a carreira e agora se sentem sozinhas, também isso foi resultado de escolha. O segundo filho, o casamento tedioso, a solidão apavorante: tudo decorre das escolhas. O amor que arrebata também. A família feliz também. A estabilidade. A luta na trincheira do lar. O que não é escolha é azar, como o abandono. Ou sorte, que também existe. 

Assim tem vivido a minha geração. Ela fez e faz escolhas dentro daquilo que Brecht chamava de “o tempo que nos foi dado viver”. E eu acho que esse tempo tem beneficiado mais os homens que as mulheres. E, dentre as mulheres, tem beneficiado mais aquelas que fizeram opções mais conservadoras. Ainda é arriscado para as mulheres viver com a liberdade dos homens. O custo dos erros e dos azares não é o mesmo. E, ao longo do tempo, vai se tornando mais alto para as mulheres. Esse é o tema de Houllebecq. Homens não engravidam e raramente ficam com os filhos. Homens viajam mais leve pela vida e pelo mundo do trabalho. Homens (ainda) não dependem tão fundamentalmente da juventude e da beleza. Usufruem mais do mundo e por mais tempo. Estão mais bem aparelhados para viver o cada-um-pra-si do planeta egoísmo.

A que isso nos leva? A uma segunda revolução dos costumes, eu acho. Na primeira, quarenta anos atrás, homens e mulheres ficaram “iguais”. Na segunda, talvez a gente descubra que as mulheres – as mães dos nossos filhos – precisam de um grau adicional de proteção social, de lealdade afetiva e de celebração nas suas funções tradicionais. Sem hierarquias. Sem “ordem natural” masculina. Gente com poder igual, mas com necessidades diferentes.

Em 1875, descrevendo uma utopia, Karl Marx escreveu que a sociedade ideal deveria dar às pessoas de acordo com as sua necessidade e receber delas de acordo com a sua capacidade. Talvez muitas mulheres estejam dando mais do que deveriam e recebendo menos do que precisam, em vários terrenos. Talvez por isso as pesquisas mostrem que elas estão cada vez mais tristes. Talvez por isso a minha amiga esteja destroçada. A simpática barbárie de costumes em que vivemos nos últimos anos pode não ser um bom ambiente para moças de família. Ou para as moça construírem direito suas famílias.



Ivan Martins 

Frase!

Um pensamento independente é um lugar solitário e ventoso. 
Rosa Montero, em A Louca da Casa

10 erros que os jovens não podem cometer


1. NÃO LEVAR A SÉRIO A LEI DA SEMEADURA. (Gl 6:7)

A) Semear é opcional, colher é obrigatório.
B) Tudo na vida é uma questão de semeadura.
C) Quem semeia honra colhe longevidade.
D) Palavras são sementes que lançamos no solo do coração da pessoas.
2. DAR MAIS VALOR À APARÊNCIA FÍSICA, DO QUE PARA A BELEZA DO CARÁTER. (1 Pe 3:2-4)
A) Não basta ter casca, mas não ter conteúdo.
B) Não basta ser aplaudido pelos homens, e não ser aprovado por Deus.
C) Quem você é, é mais importante do que aquilo que você faz.
D) Talento é um dom, caráter uma escolha.
3. NÃO PROTEGER A ÁREA DA SUA VIDA QUE É MAIS VULNERÁVEL AO PECADO. (Mt 26:41)

A) Sansão terminou sua vida de forma trágica, porque brincou onde não deveria brincar. Sansão flertou com o pecado, brincou com a tentação.
B) Ele não protegeu seu ponto fraco.
C) Qual é o seu ponto fraco, comer demais, falar demais, o sexo ilícito, o temperamento, a Ira, o dinheiro, a pornografia etc…
4. NÃO TER COMPROMISSO COM UMA LISTA DE PRIORIDADES ORDENADAS. (Mt 6:33)
A) O que deve vir em primeiro lugar na vida de alguém que nasceu de novo, que serve ao Senhor?
B) Diz a Palavra: “Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus…”

5. NÃO INVESTIR NO SEU FUTURO.
A) Quem pensa só no momento, amanhã sofrera com a dor do arrependimento.
B) Planejar significa pensar antecipadamente.
C) Quem investe no seu futuro, tem visão, sabe aonde quer chegar, tem objetivos na vida.

6. NÃO INVESTIR NO SEU CRESCIMENTO PESSOAL.
A) Quem escolhe a mediocridade, não se destaca e sua história nunca será contada.
B) Não há crescimento sem pré-disposição para as mudanças necessárias.
C) Não há crescimento sem a dor da disciplina. Aceite a dor da disciplina para não chorar com a dor do arrependimento.

7. FAZER PORQUE TODOS ESTÃO FAZENDO. (1 Co 10:23)
A) Quem faz só porque todos estão fazendo, não tem opinião própria e nem personalidade.
B) Suas decisões revelam qual é o seu código de valores.
C) Seu código de valores revela a qualidade do seu caráter.
D) O jovem que tem um caráter cristão decide sempre com base em princípios, ainda que a maioria esteja fazendo, se é contra as escrituras ele não faz.

8. NÃO PERDOAR OS PAIS… (Mt 18:21,22)
A) Pais ausentes. (Nunca tem tempo para os filhos.)
B) Pais agressivos (Ele passou a cueca suja no rosto do filho. )
C) Pais que foram infiéis. (Ela pegou a mãe beijando outro na cozinha.)
D) Pais que abandonaram. (O pai foi embora, sem Dar satisfação à ninguém.)
E) Pais que são homossexuais. (A mãe abandonou o pai e foi morar com outra mulher.)
F) Pais que abusaram dos filhos física ou psicologicamente. (Com 7 anos ela foi abusada pelo pai.)
G) Pais alcoólatras – (Meu pai FICA irreconhecível quando chega embriagado.)
Quem não perdoa:
· Destrói a Ponte que um dia vai precisar usar.
· Desenvolve um câncer na alma.
· Nunca vai experimentar o milagre da transformação em sua Casa.
· Coloca-se debaixo da Ira de Deus.
· Não tem Paz.
· Abre uma brecha enorme na alma para a depressão.
· Não tem suas emoções conquistadas.
· Diz não para Deus e sim para o diabo.
· Vive como um prisioneiro dos sentimentos negativos.
9. SEMPRE TRANSFERIR A CULPA PARA ALGUÉM, NUNCA ASSUMINDO RESPONSABILIDADE. (Gn 3:10-13)
A) A sua vida é o resultado das escolhas que você faz.
B) Ninguém pode decidir por você.
C) Quando transferimos toda culpa para o diabo, não sentimos necessidade de mudar.
D) Não há mudança quando a pessoa não reconhece que precisa mudar.

10. NÃO TER PARCEIROS DE ORAÇÀO E NEM CONSELHEIROS .
A) Daniel, Ananias, Misael e Azarias eram parceiros de oração. (Dn 2:17,18)
B) Um conselho pode nos livrar do caminho da morte. (Pv 16:25; Pv.12:15; Pv 27:9).
C) A Bíblia diz que o cordão de três dobras não se quebra com facilidade. (Ec 4)

Pastor Josué Gonçalves

A Raposa


 
Um lenhador acordava todos os dias às 6 horas da manhã e trabalhava o dia inteiro cortando lenha, só parando tarde da noite. Ele tinha um filho lindo de poucos meses e uma raposa, sua amiga, tratada como bicho de estimação e de sua total confiança. Todos os dias, o lenhador, que era viúvo, ia trabalhar e deixava a raposa cuidando do bebê. Ao anoitecer, a raposa ficava feliz com a sua chegada. Sistematicamente, os vizinhos do lenhador alertavam que a raposa era um animal selvagem, e, portanto, não era confiável. Quando sentisse fome comeria a criança. O lenhador dizia que isso era uma grande bobagem, pois a raposa era sua amiga e jamais faria isso. Os vizinhos insistiam: 

- Lenhador, abra os olhos! 

- A raposa vai comer seu filho. 

- Quando ela sentir fome vai devorar seu filho! 

Um dia, o lenhador, exausto do trabalho e cansado desses comentários, chegou à casa e viu a raposa sorrindo como sempre, com a boca totalmente ensangüentada. O lenhador suou frio e, sem pensar duas vezes, deu uma machadada na cabeça da raposa. A raposinha morreu instantaneamente. Desesperado, entrou a correr no quarto. Encontrou seu filho no berço, dormindo tranqüilamente, e, ao lado do berço, uma enorme cobra morta. O Lenhador enterrou o machado e a raposa juntos. 


Moral da história: Se você confia em alguém, não importa o que os outros pensem a respeito, siga sempre o seu caminho e não se deixe influenciar. 

Quantas amizades já foram desfeitas, lares destruidos, quantos mal entendidos, tudo por causa da influência e do julgamento de outras pessoas. Por isso, nunca tome decisões precipitadas, nada melhor do que o diálogo, ainda que você encontre a "raposa" com a boca cheia de sangue...

MENSAGEM DE NATAL!!!

A melhor mensagem de Natal é aquela que sai em silêncio de nossos corações e aquece com ternura os corações daqueles que nos acompanham na nossa caminhada pela vida!

Um Natal cheio de Paz, Amor, Saúde e Amizade!


Beijos a todos,




Carla Silva

O que fazer


O que fazer?
Ou mesmo o que dizer?
Com esse grande sentimento
Que há em mim.
Não posso explicar,
Não quero negar,
Mas como poderei viver com essa dor?
Tão forte assim
Ainda que não saiba amar
Jamais quero magoar
A quem sabe o que quer dizer amor.
Só quero sentir,
Apenas descobrir,
O mistério que envolve cada amanhecer,
A beleza que existe em cada flor.
E ao seu lado estar,
Compartilhar este sentimento.
Descobrir o que é amar,
Com todo o meu alento.


André Benitez