O executivo norte-americano Jack Welch, com toda sua sabedoria, disse: “Em vez de estabelecer metas específicas para os funcionários, desafie-os a lhe apresentar cada dia uma boa idéia”. Nesse caso, as metas são o prédio e as idéias são o alicerce. Quando uma pessoa constrói o alicerce passa a ter significado erguer o prédio. E o entusiasmo surge. Erguer o prédio antes do alicerce é impossível. Em outras palavras, na posição líder e liderado cabe àquele, o líder, em vez de dar ordens ou idéias, trabalhar de forma que a qualidade do ambiente interno seja elemento motivador para o surgimento de novas idéias por parte dos liderados.
A empresa de telefonia Cisco Systems premia seus vendedores não pelo total das vendas, mas pela qualidade do relacionamento com os clientes. Qual o resultado dessa iniciativa? Os vendedores vendem mais! A Cisco Systems constrói primeiro o alicerce para depois, naturalmente, erguer o prédio. O mesmo acontece na empresa de aviação Southwest Airlines.
Contrariando a lógica reinante na maioria das organizações, o presidente diz que, na sua empresa, os clientes estão em segundo lugar, os funcionários vêm em primeiro! A Southwest Airlines tem consciência de que os clientes são o prédio, e os funcionários o alicerce. Como conseqüência, dezenas de bons livros de liderança citam essa empresa como modelo nos quesitos rentabilidade e clientes altamente satisfeitos!
Algumas falas usadas no ambiente de trabalho, principalmente no departamento comercial, devem ser extintas. Não se deve dizer a uma equipe: “Pessoal, precisamos vender mais”. A nova diretriz é: “Pessoal, procuremos nos relacionar da melhor forma possível com os nossos clientes”. Vender mais é o prédio, isto é, a conseqüência. Relacionar-se bem com o cliente é o alicerce, a base de sustentação do sucesso nas vendas.
Querendo acertar, erra o líder que foca somente na qualidade da produção. Para de fato acertar, o foco precisa ser primeiramente em quem produz. É preciso focar na qualidade de vida do funcionário.
O consagrado Bernardo Rocha de Rezende, mais conhecido como Bernardinho, um dos inesquecíveis técnicos da Seleção Brasileira de Vôlei masculino, disse que sempre colocou em segundo plano a “vontade de vencer”. Não seria absurdo um técnico colocar em segundo plano a vontade de vencer?! Na realidade, na linguagem de comunicação eficaz, para Bernardinho a vontade de vencer é o prédio. O que muitos veem como alicerce, Bernardinho assim não vê. Por isso, ele obtém resultados surpreendentes na liderança de suas equipes, é um campeão. Para Bernardinho o alicerce é a “preparação do time”.

É... meus amigos, isso prova mais uma vez que não adianta os líderes lerem livros e mais livros se não aprenderem a colocar em prática o que aprenderam.
As melhores e mais bem sucedidas empresas estão indo em uma direção totalmente inversa da maiorida das organizações, que ainda estão presas na estreita visão coercitiva, violenta, autoritária.
Os funcionários considerados "com perfil para trabalhar" em uma determinada organização, são aqueles que aceitam todas as injustiças como "parte natural do trabalho". Conformistas, acreditam que se não aceitarem a postura das empresas, estarão fadados ao desemprego. Pois está ficando provado que as empresas que não modificarem sua filosofia e sua conduta é que estarão fadadas ao fracasso.
Para quem duvida, basta estudar as melhores empresas de hoje, e logo perceberá que essa visão revolucionária é o segredo do sucesso!
Somente com as duas asas bem desenvolvidas, a da inteligência e a da moral, é que poderemos finalmente alçar vôo, em todos os campos de nossa existência.

Leia o trecho mencionado e muito mais, no livro "Desenvolvimento Espírita", de Alkíndar de Oliveira.