quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Cientistas do mundo todo desmentem tese de Hawking

Documentário reúne a opinião de trinta especialistas sobre a criação


O novo livro de Stephen Hawking negando a existência de Deus contrasta com a opinião de mais de trinta cientistas, expressada na recente série de documentários chamada “A Origem do Homem”.
Entre eles, destacam-se os prêmios nobel Christian De Duve e Werner Arber. Alguns são crentes – judeus, católicos ou protestantes.

A série de nove documentários “A Origem do Homem”, realizada por Goya Produções, investiga o desenvolvimento do universo desde o “Big Bang” até os primatas, hominídeos e o triunfo do “Homo Sapiens”. Busca responder às perguntas: Como nasceu o universo? Surgimos por acaso? Houve uma inteligência que guiou a evolução?

O prêmio nobel Christian de Duve afirma que a teoria de que o mundo é eterno, inventada por Fred Hoyl, mostrou-se falsa. Quem tinha razão era seu professor, Lemaitre, ao descobrir a teoria do “Big Bang”, a explosão que deu origem ao universo.

O professor belga Michel Ghins acredita que a teoria dos “universos múltiplos” foi idealizada para escapar da hipótese de que Deus criou nosso mundo. Mas isso não é uma escapatória, porque “é imaginável que Deus todo poderoso tenha criado essa profusão de múltiplos universos”.

Para o professor italiano Evandro Agazzi, o acaso não explica a existência do mundo. Aqueles que acreditam em tudo a partir de alguma ciência positiva caem numa “atitude reducionista anti-científica”.

O professor de Boston Thomas Glick acredita que os fundamentalistas do materialismo fabricam uma espécie de religião ou metafísica, “mas ninguém confunde isso com ciência”.
Para o professor Arana, da Universidade de Sevilha, “nunca houve oposição entre fé e razão. Mas sempre houve oposição entre duas “fés”: a fé científica, assim dizendo, e a fé religiosa”.
A Bíblia seria compatível com a ciência? O prêmio nobel suíço Werner Arber responde: “Eu posso ler em Gênesis, no começo do Antigo Testamento, que o mundo foi criado em vários períodos, e para mim, esses vários períodos são precisamente evolução”.

Na opinião do pesquisador holandês Cees Dekker, “o método da ciência por si próprio não é cristão nem ateu. Ciência e religião não estão em conflito. E a ciência em si mesma se encaixa muito bem com a visão cristã do mundo”.

A série “A Origem do Homem”, afirma a produtora, “desvenda a exploração ideológica da ciência, e em particular do darwinismo. Darwin foi manipulado a favor do racismo, tanto por parte do marxismo como na Alemanha nazista e nos Estados Unidos. A Igreja católica, por sua vez, não condenou Darwin. A evolução pode ter acontecido dentro da criação”.

Esta série audiovisual expõe “a inconsistência de posições ateias como as de Hawking e Dawkins em um extremo, e a dos fundamentalistas no outro”. Conclui que "não é científico negar o sobrenatural. A ciência natural não capta o que cai fora da esfera material”.

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7) Papa Clemente VII (1523-1534)
Apesar de ser indiferente à Reforma Protestante (um movimento de reforma na Europa, no qual várias denominações se separaram da Igreja Católica), o papa Clemente VII ficou mais conhecido por outro motivo: estava sempre disposto a mudar seu ponto de vista político para coincidir com o de quem tinha mais poder e riqueza no determinado momento. Ele trafegou entre alianças com a França, a Espanha e a Alemanha, embora tenha se inclinado para as forças políticas francesas antes de sua morte em 1534, depois de comer um cogumelo venenoso. Como resultado de sua fidelidade oscilante, seus críticos, como Carlos V, o compararam a um pastor que tinha fugido do seu rebanho para retornar somente como um lobo.

6) Papa Leão X (1513-1521)
 papa Leão X era estritamente contra a Reforma Protestante, movimento inspirado pelo argumento de Martinho Lutero contra os métodos inescrupulosos da igreja de arrecadar fundos baseado no medo das pessoas de não ir para o paraíso. Que cara irônico. O Papa Leão X não só permitia, como incentivava os fiéis a pagarem por seus pecados – literalmente. O líder religioso colocava preços nos pecados dos outros e obrigava-os a dar-lhe dinheiro em troca de sua absolvição. E sim, ameaçava os fiéis de que suas almas não seriam capazes de entrar no céu, se eles não pagassem por pecados como crimes de assassinato, incesto e roubo.

5) Papa Júlio II (1503-1513)
Apesar do juramento do clero de celibato sagrado, Júlio alegadamente tinha várias amantes e, pelo menos, uma filha ilegítima (algumas fontes indicam que ele tinha duas outras filhas, que morreram durante a infância). Em 1511, o conselho fez acusações de atos sexuais indecentes contra ele, alegando que ele era “um vergonhoso sodomita coberto de úlceras”. Embora fosse um fã de artes e esculturas antigas recolhidas, Júlio também teria forçado Michelangelo a concluir a Capela Sistina antes do tempo que o artista pediu. Segundo registros, Michelangelo nunca chegou a terminar o túmulo do papa Júlio, após ele ter morrido.

4) Papa Alexandre VI (1492-1503)
É, não somente o papa Júlio II era um “suposto” clérigo celibatário. Alexandre VI também teve várias amantes, incluindo Giulia Farnese (conhecida como Júlia, a Bela), e teve numerosos filhos ilegítimos com a antiga amante Vannozza dei Cattani (que era casada na época). Seus caminhos hedonistas eram tão descarados que, mesmo com o crime e a violência tomando as ruas de Roma, o papa ocupou-se com comédias, banquetes pródigos e bailes – todos pagos com fundos da igreja católica. Sua vida de playboy não para por aí: surgiram até mesmo boatos de que o papa organizava orgias.

3) Papa Bento IX (1032-1048)
Tal papa foi tamanha calamidade que outros religiosos não pouparam críticas severas à figura. Bento IX ganhou poder e riqueza em uma idade precoce, aos 20 anos, como resultado de laços de sua família com a igreja. Ele herdou o título de papa por ser sobrinho do papa João XIX e pelo Papa Bento VIII. Ele rapidamente desenvolveu uma imagem de “cruel e imoral”. O Papa Victor III escreveu que Bento IX cometia “estupros, assassinatos e outros atos indescritíveis. Sua vida como papa foi tão vil, tão má, tão execrável, que eu estremeço só de pensar nisso”. São Pedro Damião tinha coisas similares a dizer de Bento IX, descrevendo-o como “banquete de imoralidade” e “um demônio do inferno sob o disfarce de um padre”, que organizava orgias patrocinadas pela igreja e participava regularmente de bestialidades. Em seu último ato de corrupção como papa, Bento IX decidiu que queria se casar, e vendeu seu título para seu padrinho por680 kg de ouro.

2) Papa João XII (955-964)
 Alcançando o título de Papa aos 18 anos, João XII foi rapidamente considerado preguiçoso e infantil. Acusações mais severas seguiram de seus críticos, que incluíam sacerdotes e autoridades religiosas. Líderes da igreja disseram que ele invocava demônios, assassinava e mutilava vários homens, cometia incêndio culposo, e jogava jogos de azar. Também afirmaram que ele “transformou o palácio papal em um bordel”, cometendo adultério com muitas mulheres, incluindo duas viúvas e sua sobrinha, bem como a namorada de seu pai. Seu reinado como papa terminou nos seus 20 e poucos anos, quando ele morreu de um derrame, enquanto estava supostamente na cama com uma mulher casada.

1) Papa Estevão VI (896-897)
Essa talvez a seja a história mais macabra dessa lista. Provavelmente o mais desequilibrado de todos, o papa Estevão VI queria de todo jeito se vingar de seu predecessor, o papa Formoso, por achar que tinha sido injustiçado por ele. Porém, seu inimigo já estava morto. Estevão então ordenou que o cadáver de nove meses fosse exumado, vestido com vestes sagradas papais e apoiado em um trono para ser julgado por seus crimes. Um diácono respondeu em nome do falecido. Estevão se enfureceu e jorrou acusações no defunto, por achar que ele recebeu injustamente o título de papa. O cadáver perdeu o julgamento, e Estevão declarou que ele foi um papa vazio. Ele, então, cortou seus três dedos usados para dar bênçãos e ordenou que o corpo fosse retirado de suas vestes e despejado em um cemitério para estrangeiros. Logo após esse episódio, um terremoto atingiu Roma, destruindo a basílica papal. O cadáver foi desenterrado mais uma vez, e atirado para um rio. Algumas pessoas compassivas o “pescaram” e deram a Formoso um enterro mais adequado. No entanto, o julgamento macabro voltou a assombrar Estevão, pois os danos do terremoto foram tomados como um sinal de Deus. Tumultos e multidões que apoiavam Formoso prenderam Estevão em um calabouço, onde mais tarde ele foi encontrado estrangulado até a morte.

"Essa palavra existe?"

Quando as pessoas ficam sabendo que eu trabalho com a língua portuguesa, e pior ainda, quando descobrem que uma de minhas especialidades é mexer com dicionário, invariavelmente vem a pergunta: "Tal palavra existe?" Minha resposta também é invariável: "Claro, ora, você acabou de dizê-la, por que ela não existiria?" Aí geralmente as pessoas estranham e falam: "Mas eu não achei no dicionário" ou coisa parecida. Eu ainda não consegui entender o encadeamento lógico entre as duas perguntas.

Outro dia eu vi um catálogo de variedades de uvas. Era um livro imenso, com mais de 10.000 variedades, com a descrição dos cachos, das bagas, das folhas e até algumas pranchas com os formatos das folhas. Vamos imaginar que o agricultor que planta uvas em sua propriedade resolveu comprar esse catálogo para conhecer as variedades que ele tem. Ele começa a procurar no catálogo e encontra: aqui ele tem uma uva Itália, boa para comer; ali ele tem uma Cabernet Sauvignon, ótima para fazer vinhos; aquela outra, uma Merlot; e por aí vai... Até ele se deparar com uma variedade, lá no meio das plantações, que ele não consegue encontrar no catálogo. Ele folheia o livro todo, com atenção, mas não tem jeito, ele não encontra aquela variedade de jeito nenhum. Qual é a conclusão a que ele chega? Obviamente, aquela videira que ele plantou e cujas uvas ele já comeu várias vezes... não existe!

É óbvio que essa conclusão é absurda. Ninguém jamais pensaria nisso. Várias coisas podem ter acontecido aí: pode ser que o catalogador das uvas, por descuido ou desconhecimento, tenha deixado passar aquela variedade; pode ser que a variedade tenha surgido depois da publicação do catálogo (variedades de uvas surgem com relativa facilidade); pode ser que o catalogador não tenha gostado daquela variedade e não quis incluir na obra; ou qualquer outra explicação, menos que a uva não existe.

Ora, por que com as palavras tem que ser diferente? Se a pessoa pronunciou a palavra, se ela entende o seu significado e a usa normalmente na fala, por que razão ela vai pensar que a palavra não existe? Você pode até dizer que fantasmas não existem, ou que Deus não existe, sei lá, porque são entidades imateriais, e tal. Mas uma palavra pode ser pronunciada, gravada, escrita, e o que mais você quiser fazer com ela; ainda assim você vai dizer que ela não existe?

Do mesmo jeito que pode acontecer com as uvas, os autores dos dicionários podem simplesmente ter deixado passar uma palavra, por desconhecimento; ou a palavra pode ter sido inventada depois da publicação do dicionário. Talvez você mesmo/a a tenha inventado. Afinal, se nós queremos exprimir uma idéia e não temos uma palavra adequada para tanto, basta inventar uma, é muito fácil, qualquer criança sabe fazer isso. Agora, dizer que uma palavra totalmente pronunciável e compreensível não existe só porque não está impressa num livrão de 800 páginas, aí é que não dá...


domingo, 26 de dezembro de 2010

Cantiga para não morrer

Quando você for se embora,
moça branca como a neve,
me leve.

Se acaso você não possa
me carregar pela mão,
menina branca de neve,
me leve no coração.

Se no coração não possa
por acaso me levar,
moça de sonho e de neve,
me leve no seu lembrar.

E se aí também não possa
por tanta coisa que leve
já viva em seu pensamento,
menina branca de neve,
me leve no esquecimento.


Ferreira Gular

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Testículo: Texto pequeno
Abismado: Sujeito que caiu de um abismo
Biscoito: Fazer sexo duas vezes
Coitado: Pessoa vítima de coito
Padrão: Padre muito alto
Estouro: Boi que sofreu operação de mudança de sexo
Democracia: Sistema de governo do inferno
Barracão: Proíbe a entrada de caninos
Homossexual: Sabão em pó para lavar as partes íntimas
Ministério: Aparelho de som de dimensões muito reduzidas
Conversão: Conversa prolongada
Halogéneo: Forma de cumprimentar pessoas muito inteligentes
Expedidor: Mendigo que mudou de classe social
Tripulante: Especialista em salto triplo
Assaltante: Um 'A' que salta
Detergente: Acto ou efeito de prender pessoas Vidente: Aquilo que o dentista diz ao paciente Barbicha: Bar frequentado por gays
Ortográfico: Horta feita com letras
Destilado: do lado contrário a esse
Pornográfico: O mesmo que colocar no desenho
Coordenada: Que não tem cor
Presidiário: Aquele que é preso diariamente
Ratificar: Tornar-se um rato
Violentamente: Viu com lentidão